quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Minha vida em cor-de-rosa

Descrição para cegos: cartaz do filme mostra
Ludovic usando um vestido, com os
braços abertos e entre nuvens.
Por Robson Martins

O Filme belga Minha vida em cor-de-rosa (Ma vie en rose, Bélgica/França/Inglaterra, 1997), dirigido por Alain Berliner, conta a história de Ludovic Fabre. Um menino de apenas sete anos de idade, que se entende e se comporta como uma menina.
Ludovic, interpretado por George DuFresne, começa a enfrentar obstáculos até assumir uma identidade feminina. Sua família, ainda meio confusa, oscila entre a aceitação ou recusa de seu comportamento. Em uma festa promovida por seus pais, o “menino” apresenta os primeiros sinais de transgeneridade. Maquiagem, vestidos e saltos começam a fazer parte do universo de Ludovic.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Entre gêneros: androgenias e transgressões

Descrição para cegos: foto mostra Rico
Dalasam, 
rapper gay, usando vestido e

postando bolsa feminina. no meio de uma rua
Por Robson Martins

A desconstrução do feminino e masculino é a essência das fotografias feitas por Diego Ciarlariello para a exposição Entre Gêneros.
O fotógrafo é formado em Processos Fotográficos pelo Senac de São Paulo, com seis anos de atuação no segmento cultural e ganhador do prêmio de Melhor Fotografia do concurso Revela São Paulo, em 2012.
Arte, diversidade e gênero se misturam para contar a historia de diversos artistas. Desde Ney Matogrosso, na década de 70, até jovens cantores como Liniker Barros e Johnny Hooker. Além destes foram retratados Aretha Sadick, Assucena Assucena e Raquel Vírginia (ambas do grupo As Bahias e A Cozinha Mineira), Caio Prado, Daniel Chaudon e Diego Moraes, Gael Badaró, Jaqueline Rocha Côrtes, João W. Nery (escritor e ativista trans), Laerte Coutinho (cartunista paulistana), Leci Brandão, Lia Clark, Lineker, Mc Linn da quebrada, Mel Gonçalves (Banda Uó), Pabllo Vittar e Rico Dalasam.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Em exposição: o diverso

Descrição para cegos: a imagem é composta por penas de araras. Nas cores vermelho, azul, verde, amarelo em diferentes tons, estão umas sobrepostas as outras.

Por Cephas Castro

            Primeiro museu voltado para a temática da diversidade sexual, o Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual ou MDS (Museu da Diversidade Sexual) está sediado em São Paulo desde 2012, vinculado à Secretaria de Cultura do Estado.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Vida

Descrição para cegos: O desenho mostra um rapaz ajoelhado em frente a seu namorado, um cadeirante. Eles estão quase se beijando.
Desenho: Ivana Alves 

Por Robson Martins

Foram os teus beijos.
O encontro de lábios que derrubou preconceitos e levou consigo qualquer dúvida que pudesse existir em mim. Agora, homens já se beijavam.
Foram os teus sorrisos.
Tua alegria me fez esquecer as muralhas que existiam em mim. Religião, família e toda a sociedade não me impediriam de ser feliz. Sem prisões. Livre.
Foram os teus olhos.
Esses, quase sempre cheios de lágrimas a me ver, me hipnotizaram. Levaram-me a lugares altos. Águia. Elevaram-me. E assim, pude me conhecer por completo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

#eSeFosseEu

Descrição para cegos: a imagem traz foto de um jovem com o rosto encoberto por um ramo e óculos escuros. Abaixo, um recorte de jornal onde se lê, como antetítulo: “Homofobia mata”, seguido do título “Jovem Gay é brutalmente assassinado na Rua Augusta”. Seguem-se duas linhas da notícia: “Corpo foi encontrado desfigurado em beco, sem roupas e com sinais de tortura. Documentos foram levados, dificultando a identificação.”

Por Cephas Castro

            Jovens “morrem” nas redes sociais para levantar a discussão acerca da necessidade de criminalização da homofobia.
Por meio do compartilhamento de fotos como recortes de uma manchete de jornal, os amigos Caio Locci e Gabriel Colombo deram início, em 2014, à campanha “E se fosse eu?”

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Quebra-cabeça brasileiro

Descrição para cegos: a imagem em preto e branco representa uma parede de tijolos aparentes.


Por Cephas Castro

Às vezes pareço aquela peça do quebra-cabeça que a gente demora a encaixar.
No jogo da vida eu vim numa família e ao meu redor peças foram sendo milimetricamente dispostas. Mudá-las de posição seria então abrir a caixa de pandora e a vida fazer revirar. Resolvi que as peças não deveriam ali ficar. Não por escolha ou por simplesmente questionar. Era isso ou aos meus instintos negar.

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Sobre voltar sozinho

Descrição para cegos: a  imagem, retirada do trailer do filme “Hoje eu quero voltar sozinho”, mostra os personagens principais, Leonardo, Gabriel e Giovana – interpretados por Tess Amorim, Fabio Audi e Guilherme Lobo – vistos de cima e deitados à borda de uma piscina em um dia ensolarado. 


Por Cephas Castro

           Deficiência visual, sexualidade e os dramas juvenis são a base para o aclamado longa-metragem brasileiro “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”.
        Lançado em 2014 pela Lacuna Filmes e com direção de Daniel Ribeiro, o longa conta a história de Leonardo. Adolescente cego e que está em processo de descobertas enquanto luta por liberdade em contraponto com suas limitações.