domingo, 5 de novembro de 2017

Vão chorar a tua morte

Descrição para cegos: desenho digital de 3 pessoas, pintadas com cores diferentes. A primeira pessoa, da esquerda para a direita, é rosa, uma cor geralmente considerada feminina; a pessoa do meio está pintada com várias cores que variam do laranja ao verde; e a pessoa da direita é azul, uma cor geralmente considerada masculina. A pessoa do meio tem uma lágrima de sangue caindo de um dos olhos. O fundo está coberto com um pano preto.
Por Felipe Lima

Morri na última quinta-feira. Eu que já nasci morta porque não era azul nem rosa. Os obituários do meio-dia comentaram bem por alto. Enquanto me perguntava qual foto minha iriam colocar na TV, observei meu sangue mudando-se para outras veias: as rachaduras de uma calçada, no meio de uma praça qualquer. Ao redor, as estátuas de figuras importantes me assistiram, paradas, assim como as outras estátuas – as de carne e osso.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

As heroínas trans de Tangerine

Descrição para cegos: silhueta contraluz em que, no canto direito, são perceptíveis as 2 personagens principais do filme andando por Los Angeles à tarde. Em segundo plano, aparecem uma fileira de palmeiras e postes de luz.
Por Felipe Lima

Dos pés ao fio de cabelo propositalmente desalinhado, o herói clássico do cinema estadunidense nunca foi uma pessoa transgênero. As histórias filmadas para cativar, para nos abrir janelas para novos mundos – e, não menos importante, para fazer toneladas de dólares –, quase sempre trazem personagens homens cisgêneros para quem os holofotes estão todos virados. Independentemente de qual faceta do herói a personagem vai assumir, é sempre assim. Mesmo o estouro das heroínas no cinema é uma coisa recente. Mas quanto a pessoas trangêneros: são uns gatos-pingados quase inexistentes.

sábado, 23 de setembro de 2017

HQ: "São três minutos, meu amor"

Descrição para cegos: capa do Quadrinho onde está desenhada uma mulher de olhos fechados e cabelos soltos, envolvida por uma fumaça preta.


Com roteiro e ilustração da estudante de Jornalismo da UFPB Lívia Costa, uma ficção de Quadrinho independente intitulada “São três minutos, meu amor” apresenta uma analogia entre tempo, menstruação e o dinheiro gasto em cigarros. Trata-se de uma história contada por uma quadrinista lésbica sobre o amor entre mulheres que confunde o leitor entre o cotidiano de uma relação lesbiana e seu fim previsto. Confira na íntegra a HQ clicando aqui. (Mikaella Pedrosa)

quinta-feira, 29 de junho de 2017

V Colóquio de Diversidade Sexual – com Cleudo Gomes


O professor José Cleudo Gomes foi o convidado da turma de Jornalismo, Cidadania e Direitos Humanos do Curso de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba para o V Colóquio de Diversidade Sexual, ocorrido no dia 24 de novembro de 2016. Cleudo é mestre em Educação e especialista em Gestão Pública Municipal, ambas formações pela UFPB. A organização do colóquio foi de Cephas Castro, Gabriel Costa Dantas, Laianna Janu e Robson Martins.

VEJA O COLÓQUIO NA ÍNTEGRA

1- Diversidade sexual e a escola
Neste vídeo o professor discute as representações culturais associadas ao sujeito homossexual na sociedade e na escola. O professor afirma existir diversas sexualidades e que abordá-las no ambiente educacional é essencial para o fim do preconceito.



sexta-feira, 9 de junho de 2017

Espaço de combate à homofobia na Paraíba


Descrição para cegos: símbolo do espaço, formado pelo desenho de um camaleão listado com as cores do arco-íris. Está escrito: “Espaço LGBT, centro de referência dos direitos de LGBT e combate à homofobia da Paraíba”.

Por Allan Oliveira
 
Segundo a Delegacia de Combate a Crimes Homofóbicos, dezenas de LGBTs são agredidos, tanto fisicamente, quanto verbalmente todos os anos na Paraíba. Por isso, a Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba decidiu criar em 2011 o Espaço LGBT, um centro de referência dos direitos de LGBT e combate à homofobia da Paraíba.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Respeito X homofobia

Descrição para cegos: Guilherme Pinto, apresentador do vídeo aparece fazendo uma expressão de dúvida. Abaixo dele lê-se Homofobia.


O vídeo O Mimimi da Ignorância, apresentado por Guilherme Pinto discute como a ignorância e o conservadorismo estão diretamente relacionados à homofobia. No início há um relato sobre a agressão que um casal gay sofreu ao se beijar em público. Guilherme disserta sobre os motivos pelos quais os homofóbicos se sentem no direito de rejeitar os LGBTs. Assista aqui
(Allan Oliveira)