Futebol e diversidade

   

      Que o universo do futebol é extremamente masculino, isso é fato.
      Mas o que acontece quando um grupo de gays decide torcer pelo seu time do coração? Em 1970, alguns rapazes gays, torcedores do Grêmio, time de Porto Alegre (RS) resolveu torcer pelo seu time e, assim, entrar para a história através do livro Coligay – Tricolor e de todas as cores do jornalista Léo Gerchmann. (Gabriela Neves)
     Confira um pouco de como surgiu o livro e a história por trás dele, clicando abaixo:

     Literatura na arquibancada

“Querem te convencer que ser homo é normal”

(Reprodução: Youtube)

No ano passado, a música Matéria Prima Original, do rapper gospel Juninho Lutero causou polêmica na internet. Na letra da música, o cantor se coloca contra o Projeto de Lei 122, que visa criminalizar a homofobia e expandir os direitos dos homossexuais, e não concorda com o casamento homoafetivo, além de deixar claro que – para ele – “família é mãe e pai”.

Os casais gays mais marcantes do cinema

Muita gente diz que arte imita a vida - ou seria o contrário? O portal Guia da Semana separou uma lista de filmes que retratam casais gays no cinema - e que ajudam, assim, a desmistificar estereótipos e a destruir preconceitos. Vale a pena conferir. (Marcelo Lima)

O brasileiro "Hoje eu quero voltar sozinho"

Se na TV o primeiro beijo gay foi ao ar somente este ano e causou bastante polêmica e repercussão com os personagens Niko (Thiago Fragoso) e Félix (Matheus Solano), de Amor à Vida, nos cinemas o tema é tratado com mais liberdade. Nos filmes a relação de amor e cumplicidade entre pessoas do mesmo sexo vem sendo retratada há muitos anos. Filmes como Maurice (1987) e O Segredo de Brokeback Mountain (2005), ambos com a temática gay, foram um sucesso de enredo, bilheteria e críticas.

Confira a lista das melhores e mais emocionantes histórias de amor entre pessoas do mesmo sexo dos cinemas que o Guia da Semana preparou para você.

Ensaio retrata casais homossexuais pelo mundo

(Reprodução: Site Braden Summers)

Com o objetivo de mostrar ao público hétero a normalidade e a simplicidade que há em relacionamentos de casais homossexuais, o fotógrafo norte-americano Braden Summers rodou o mundo retratando casais do mesmo sexo.

De bissexuais, todos temos um pouco.

Quem disse que a gente tem que assumir um só um lado? Quem disse que tem que ser preto ou branco? Hétero ou homo?

Já comentamos aqui no blog que a sexualidade é extremamente diversa. Novas correntes vão surgindo, os pensamentos vão mudando e os limites vão deixando de existir, expandindo o horizonte para cada vez mais longe.

A bissexualidade não é novidade. Ela existe e está bem embaixo do nosso nariz. As pessoas tendem a considerar os bis como pessoas promiscuas e indecisas (Como se a sexualidade fosse uma escolha!). Com isso blog Casal sem Vergonha postou em seu site uma matéria que traz a evidência que qualquer um de nós (mesmo!) pode vir a ser bissexual. 

(Gabriela Neves)

Quer saber mais um pouco sobre isso? Click no link abaixo e leia a matéria na íntegra:

http://www.casalsemvergonha.com.br/2011/08/19/de-bissexuais-todos-nos-temos-um-pouco/

Vos Declaro: um ano de casamento gay no Brasil

(Fonte: oestadoce.com.br)

A comunidade LGBT no Brasil tem o dia 14 de maio de 2013 como um marco. A data tornou-se motivo de comemoração desde o ano passado, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou a Resolução 175, que permitiu o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.

Pensando em retratar o primeiro ano de casamento gay no país, estudantes de Jornalismo da ECA/USP realizaram a produção de um documentário, que foi intitulado Vos Declaro. Ao final, o produto resultou em quase 25 minutos de duração.

O documentário aborda diversas discussões sobre a legalização do casamento gay em lugares como França, mas foca no acontecimento no Brasil. Também conta com depoimentos de casais homo afetivos - um já unido estavelmente e outro que pretendia casar-se. (Cógenes Lira)

Assista o documentário abaixo:

Pais orgulhosos: porquê ser gay não muda quem seu filho é

Quem disse que todo homossexual precisa ter problemas com os pais? Por muito tempo disseminou-se a ideia que os pais de homossexuais não devem aceitam os filhos. Na cultura patriarcal em que vivemos, os homens são quase pressionados a não aceitar um filho gay: é errado, não é masculino. Ao aceitar o fato de ter um filho homossexual, o homem reconhece que errou na sua educação e que não ensinou à criança como “ser macho”.

Sabemos que, de fato, muitos pensam assim. Mas, felizmente, esse pensamento está começando a mudar: a cada dia vemos uma maior quantidade de pais aceitando e amando filhos gays. No mês em que se comemora o Dia dos Pais, o canal Põe na Roda produziu um vídeo para mostrar que o amor paterno também é incondicional. (Marcelo Lima.)

Olha só:

25ª edição do Miss São Paulo Gay

Logo Marca do Evento | Fonte: https://www.facebook.com/misssaopaulogay

Concursos que elegem homens e mulheres como os mais belos de determinado lugar são bastante conhecidos e prestigiados no mundo da moda. No entanto, eleger o gay mais bonito tem o simbolismo da quebra de preconceitos.

Criado há 25 anos, o Miss São Paulo Gay é um concurso que propõe as mesmas exigências e correspondências de qualquer outro concurso de beleza. Os candidatos são transformistas que devem representar as cidades do estado de São Paulo e, acima de tudo, expor uma beleza natural.

Seria esse um grande passo que abraça o direito à diversidade sexual ou somente um exercício fútil, mas válido, da militância LGBT? (Eunice Cabral)

Saiba mais:

http://revistaarcoiris.blogspot.com.br/2014/07/concurso-miss-sao-paulo-gay-oficial.html 

Alas LGBT nos presídios da Paraíba

(Fonte: Portal Correio)

Alas LGBT - gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros - foram instaladas em setembro de 2013 em três presídios da Paraíba: Penitenciária Modelo Desembargador Flósculo da Nóbrega, conhecida como presídio do Roger, Penitenciária Dr. Romeu Gonçalves de Abrantes (PB-1) e Penitenciária Regional Raimundo Asfora (Complexo do Serrotão), em Campina Grande. A iniciativa busca o combate à homofobia e aos abusos sexuais cometidos devido a orientação dos reclusos.

A medida foi pioneira no Brasil. Além da segurança e da integridade, os homossexuais também alcançaram outros direitos como: serem chamados pelo nome social que escolheram e não serem obrigados a raspar o cabelo. Este ano, todos os presídios brasileiros foram obrigados a terem instalações para receberem homossexuais, de acordo com portaria publicada pelo Governo Federal em 17 de abril.

Em 2013 haviam sete detentos homossexuais no presídio do Roger, em João Pessoa,e três no Complexo do Serrotão, em Campina Grande, segundo o Movimento do Espírito Lilás (Mel). Sobre a maioria dos homossexuais reclusos consta a acusação de tráfico de drogas – e que rapidamente é associado como uma consequência da prostituição, mas nem sempre é o caso.

Lei contra homossexuais é revogada em Uganda

(Reprodução: Anistia.org)

    Em 2013, o Parlamento de Uganda aprovou o uma lei que previa, em alguns casos, prisão perpétua para homossexuais, além de prender pessoas que não denunciassem os gays. A lei, que foi proposta em 2009, recebeu muitas críticas, mas foi aprovada e promulgada pelo presidente do país, Yoweri Museveni, em fevereiro deste ano.

    No entanto, no início deste mês, o Tribunal Constitucional de Uganda revogou a lei, entendendo que a aprovação do documento aconteceu com algumas irregularidades. (Thayane Moreira)

Confira a notícia no portal português Público:

http://www.publico.pt/mundo/noticia/tribunal-do-uganda-revoga-lei-antigay-1665127

Documentário incentiva escolas sem preconceitos

      A escola, lugar de aprendizado e educação, muitas vezes não está preparada para a diversidade. Mesmo entre os professores e os demais funcionários, reina desconhecimento e despreparo para agir diante das diferenças. No âmbito dos estudantes, isso resulta em situações de discriminação e até bullying, com possibilidades de consequências desastrosas.
      O documentário “Escolas sem PREconceito”(2012), dirigido pelo professor da UFPB Pedro Nunes, se propõe a suprir parte dessa deficiência. O filme debate homofobia, gênero e outras formas de preconceito com o intuito de esclarecer a todos que fazem parte do núcleo escolar, alunos, professores e servidores, de que esses atos de violência deixam traumas e precisam acabar.
      Com um pouco mais de uma hora, o documentário nos mostra o mundo da escola que muitas vezes não queremos ver. Vale muito a pena conferir:

(Gabriela Neves)

Jesus, os gays e a Bíblia

A religião ainda é utilizada por muitos para justificar seu preconceito contra homossexuais. Já passa na hora, no entanto, da adoção de uma postura mais crítica por parte dos fiéis sobre o assunto. A Igreja Católica, apesar de demonstrar certo nível de avanço durante o tempo, ainda tem muito o que reconhecer no que concerne ao amor e à união civil entre pessoas do mesmo sexo. Frei Betto, um importante teólogo e religioso que já lançou 58 livros no país, discorre um pouco sobre a questão. (Marcelo Lima)

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É no mínimo surpreendente constatar as pressões sobre o Senado para evitar a lei que criminaliza a homofobia. Sofrem de amnésia os que insistem em segregar, discriminar, satanizar e condenar os casais homoafetivos.

No tempo de Jesus, os segregados eram os pagãos, os doentes, os que exerciam determinadas atividades profissionais, como açougueiros e fiscais de renda. Com todos esses Jesus teve uma atitude inclusiva. Mais tarde, vitimizaram indígenas, negros, hereges e judeus. Hoje, homossexuais, muçulmanos e migrantes pobres (incluídas as “pessoas diferenciadas”…).

Os gays e a religião.

Relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais em mais de 80 nações. Em alguns países islâmicos elas são punidas com castigos físicos ou pena de morte (Arábia Saudita, Irã, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Nigéria etc).

Católicos LGBT criam grupo para unir identidades contrárias

(Reprodução: facebook.com/diversidadecatolica)

“A liderança de Papa Francisco aumenta a esperança de quebra de alguns tabus do catolicismo”. (Vitor Gilard)

     Um grupo de leigos católicos e um só pensamento: o chamado ao amor é universal. Assim surgiu o Diversidade Católica, grupo formado por gays, lésbicas, bissexuais e simpatizantes católicos.
     Formado em julho de 2006, no Rio de Janeiro, com o objetivo de discutir a possibilidade de viver duas identidades consideradas contrárias: ser católico e gay, o Diversidade Católica utiliza elementos teológicos e pastorais para ajudar a equilibrar essas identidades entendendo o amor inclusivo de Jesus.

Festival LGBT em Amsterdam faz a Holanda ficar mais colorida

Montagem da autora para o blog

De 26 de julho a 3 de agosto, aconteceu o Amsterdam Gay Pride. Considerado o maior evento dedicado à comunidade LGBT da Holanda, trouxe uma programação que mexeu com o país das tulipas.

Propondo a aceitação da diversidade sexual, já que faz parte do pacote da cidadania e seus direitos, o festival ficou na história dos militantes. (Eunice Cabral)

Confira:

http://www.holland.com/br/turismo/artigo/amsterdam-gay-pride-11.htm

Heterofobia: e se vivêssemos num mundo ao contrário?

O Brasil vive atualmente um movimento notório em relação aos direitos humanos da população de transexuais, travestis, lésbicas, bissexuais e gays ‐ LGBT. Se, por um lado, direitos historicamente resguardados foram conquistados e o debate público sobre a existência de outras formas de ser e se relacionar foi aprofundado, por outro, vivenciamos a aterrorizante reação contra esses sujeitos e seus afetos. 

Baseado na máxima do “se por no lugar do outro”, o curta Mundo ao Contrário conta a história de um mundo onde ser homossexual é aceito como  normal, e ser heterossexual é abominável.

Vale a experiência de assistir ao curta, que tem por objetivo a aproximação dos heterossexuais com o sentido de ser o alvo de preconceitos. E também vale a reflexão. (Cógenes Lira)

Assista o curta abaixo: