sexta-feira, 1 de abril de 2016

Elas amam e podem


Por Ewerton Correia
Sua vizinha, uma prima, uma tia ou a sua mãe. Todas essas e muitas outras podem, caso sintam desejo, unir-se a outras mulheres, amparadas pelo amor e pela lei, que desde 2013 reconhece o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Em 2014, segundo ano da conquista, já havia o aumento de 31,42% no número de casamentos assim. 4.854 registros; 50,3% desses entre mulheres.
Para uns a situação pode ser incômoda, causar olhadas de lado, uma expressa reprovação e, por vezes, um silêncio dos velados preconceito e da intolerância à diversidade.


Karin namorava Flávia. Elas são de João Pessoa e há poucos dias noivaram e, não só isso, mostraram-se preparadas para encarar qualquer reação adversa vinda da sociedade.
Karin encomendou outdoors com um pedido de casamento e levou Flávia para vê-los espalhados pelas ruas da cidade. O pedido, que teve apoio do Cunhã Coletivo Feminista em meio à sua campanha “Amar é um Direito de Todas”, transmite amor, mas, em seu tamanho, sua dimensão, transmite também a necessidade de uma visão mais humana da sociedade para com o público LGBT.
Elas conseguiram mostrar que não são invisíveis, elas existem, logo amam. O vídeo você pode conferir aqui.

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