sábado, 29 de abril de 2017

História de viado

Descrição para cegos: imagem dividida em 4 partes, em cada uma aparece um dos entrevistados do documentário. No canto superior esquerdo, um rapaz de mais ou menos 19 anos sentado na grama; no canto superior direito, um jovem de mais ou menos 28 anos sentado na grama do que aparenta ser um parque; no canto inferior esquerdo, um senhor por volta de 55 anos sentado em uma cadeira, em um pátio escolar; no canto inferior direito, homem por volta dos 40 anos, sentado em uma poltrona.

Aluno do curso de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, Daniel Bonfim produziu um interessante documentário para a disciplina Grande Documentário em Vídeo. A produção História de Viado reúne histórias de vida de homossexuais e como eles descobriram sua sexualidade. Além disso, retrata as dificuldades de ser gay em uma sociedade homofóbica e as diferenças entre como é ser homossexual hoje e como foi ter sido gay décadas atrás. Assista ao documentário aqui. (Allan Oliveira)

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Eu gosto mesmo é das bixa, das que são afeminada!

Descrição para cegos: artista e militante TLGB MC Linn da Quebrada aparece de perfil na foto com fundo preto. Ela está usando um colar em formato de corrente e tem o rosto e o pescoço maquiados com purpurina.


Por Matheus Wendell

Bicha, travesti, periférica, preta. É assim que MC Linn da Quebrada se define. Palavras dotadas de excessiva carga negativa, na sua poesia ganham ressignificados, e são para ela sinônimos de empoderamento, força e desconstrução.
Linn faz parte de uma geração na música brasileira atual que tem unido arte e militância. E foi justamente o funk, gênero extremamente subestimado e deixado de lado pela crítica musical, que ela escolheu para narrar suas vivências e a de tantas outras que se identificam com ela. Vivências essas que são marginalizadas, que não se encontram nas novelas, séries, publicidade, nem na própria música. E quando retratadas, vêm em tom jocoso, de piada, escárnio.
A artista, tanto em suas letras quanto em sua postura política, vem para levantar a discussão sobre gênero, sexualidade e raça. Os papéis socialmente construídos em torno do masculino e do feminino, a supremacia do homem-hétero-branco-cisgênero, a segregação que acontece dentro do próprio meio LGBT.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Homofobia institucionalizada na Rússia

Descrição para cegos: foto de Sergei Lavrov,
 Ministro das Relações Exteriores da Rússia.

Por Allan Oliveira

A sociedade russa já é reconhecidamente homofóbica, mas recentemente, um comunicado inusitado do Ministério da Relações Exteriores chamou a atenção do mundo. Sergei Lavrov, Ministro da pasta, emitiu um comunicado aos cidadãos pedindo que eles não tivessem atitudes homofóbicas fora da Rússia.
As diretrizes, segundo ele, servem para que turistas russos evitem confusões ao redor do mundo. No comunicado, o Ministro explica que existem países onde a Diversidade Sexual é abrangentemente respeitada, como França, Dinamarca, Canadá e Áustria. A recomendação aos russos é para que eles não ofendam os cidadãos desses países, devido às diferenças culturais.
Em contrapartida, países como a Inglaterra já avisaram aos seus cidadãos que quando viajarem para a Rússia, tenham cuidado, pois podem correr perigo caso sejam pessoas LGBT.

sábado, 15 de abril de 2017

MEL tem nova gestão

Descrição para cegos: imagem mostra a arte da carta programa da chapa vitoriosa para diretoria do MEL. Em destaque está o nome da chapa, “Resistência Lilás” e, abaixo, a frase “Resistir para não retroceder”. Acima do nome da chapa vê-se símbolo do MEL, que é um coração preenchido parcialmente com as cores do arco-íris. Passando por cima do símbolo, uma faixa com as cores do arco-íris vai do canto direito ao esquerdo da imagem. No canto superior esquerdo tem escrito: “Carta Programa”; e no canto inferior direito: Gestão 2017-2019 para o Movimento Espírito Lilás – MEL.

Por Allan Oliveira

A nova gestão do Movimento Espírito Lilás tomou posse no último dia 5. A partir de agora, essa nova equipe comandará o mais antigo grupo de militância LGBT da Paraíba. O coordenador da chapa vitoriosa, intitulada”Resistência Lilás”, é o professor Fernando Luiz Araújo Costa, e o vice-coordenador é o também professor Eduardo Henrique.
Entre as propostas da chapa vencedora estão os seguintes itens:

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Uma delegacia contra a homofobia

Descrição para cegos: À esquerda, uma foto do coordenador do Mel, Fernando Araújo; à direita, foto do delegado Marcelo Falcone. Ambos estão no estúdio, falando ao microfone.

Desde 2009, funciona em João Pessoa uma Delegacia de Repressão a Crimes Homofóbicos. Ouça a entrevista que o responsável por ela, o delegado Marcelo Falcone, e o historiador e professor Fernando Luiz Araújo, do Mel (Movimento do Espírito Lilás), entidade de militância LGBT concederam ao Espaço Experimental, programa produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz). A produção foi de Elizabeth Souza, Jadson Falcão e Thaíse Lourenzo. (Matheus Wendell)


terça-feira, 11 de abril de 2017

Expulso de casa por ser gay

Descrição para cegos: imagem mostra Pedro Henrique (um dos apresentadores do canal) e um dos entrevistados à esquerda. Os dois estão chorando. Pedro leva a mão direita ao rosto e o entrevistado aparece logo atrás dele com os olhos fechados, como se estivesse deixando as lágrimas escorrer. Ao lado direito da imagem está o título do vídeo: “Expulso de casa por ser gay”.

O canal “Põe na Roda”, do YouTube, postou recentemente um vídeo que exibe entrevistas com homossexuais que foram expulsos de casa por serem gays. Com histórias emocionantes, o vídeo do canal com temática LGBT já foi acessado quase 350 mil vezes. O título do vídeo é Expulso de Casa Por Ser Gay e você pode assistir clicando aqui. (Allan Oliveira)

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Morre Gilbert Baker, criador da bandeira LGBT


Descrição para cegos: foto de 
Baker olhando para a câmera.
Por Allan Oliveira

Morreu, quinta-feira passada, 30 de março, aos 65 nos, em sua residência, o design gráfico Gilbert Baker, ativista LGBT que criou a bandeira símbolo da causa.
Ao sair do serviço Militar, nos anos 70, Baker se envolveu intensamente no movimento LGBT dos EUA, junto com ativistas como Harvey Milk. A bandeira com o arco-íris foi criada para parada gay de San Francisco de 1978. Depois ela tornou-se o símbolo LGBT.
Cada cor da "Rainbow Flag", a bandeira gay, tinha um significado: rosa (sexualidade), vermelho (vida), laranja (cura), amarelo (luz solar), verde (natureza), turquesa (arte), anil (harmonia) e violeta (espírito humano). Posteriormente, o símbolo foi reduzido a seis cores, com o rosa e o anil removidos, e agora o azul é usado em vez do turquesa.
Enquanto falava sobre seu projeto em uma exposição de 2015 no Museu de Arte Moderna, em Nova York, Baker disse porque decidiu que a comunidade LGBT deveria ter uma bandeira:
- Uma bandeira nos serve como símbolo de que somos um povo ou uma tribo, se preferir. E as bandeiras são sobre proclamar poder. Então acho muito apropriado.

terça-feira, 4 de abril de 2017

De Paris a RuPaul: cultura drag na mídia


Descrição para cegos: fotografia de uma drag queen durante a parada do orgulho gay de Seattle, em 1995. Ela está com um dos braços levantados e faz uma careta, exibindo a língua para fora.

Por Matheus Wendell

No dia 24 de março foi ao ar nos Estados Unidos pelo canal VH1, o primeiro episódio da nova temporada do reality show RuPaul’s Drag Race. De acordo com o site Deadline, foram quase um milhão de telespectadores, o dobro da audiência em relação à estreia da temporada no ano passado.
Exibido desde 2009 e apresentado pela drag queen americana RuPaul, o programa traz em cada edição drags de vários estilos que competem em provas que testam carisma, singularidade, ousadia e talento.
Mais do que apenas um reality de entretenimento, o programa acaba sendo também um excelente instrumento de reflexão e empoderamento. Um observatório das vivências gays onde já foram discutidos temas como homofobia, transexualidade, depressão, construções de gênero, racismo, machismo e a relação entre pessoas LGBT e seus parentes.