quinta-feira, 13 de outubro de 2016

#eSeFosseEu

Descrição para cegos: a imagem traz foto de um jovem com o rosto encoberto por um ramo e óculos escuros. Abaixo, um recorte de jornal onde se lê, como antetítulo: “Homofobia mata”, seguido do título “Jovem Gay é brutalmente assassinado na Rua Augusta”. Seguem-se duas linhas da notícia: “Corpo foi encontrado desfigurado em beco, sem roupas e com sinais de tortura. Documentos foram levados, dificultando a identificação.”

Por Cephas Castro

            Jovens “morrem” nas redes sociais para levantar a discussão acerca da necessidade de criminalização da homofobia.
Por meio do compartilhamento de fotos como recortes de uma manchete de jornal, os amigos Caio Locci e Gabriel Colombo deram início, em 2014, à campanha “E se fosse eu?”

Através da página de mesmo nome, no Facebook, os seguidores foram aos poucos “morrendo” vítimas de homofobia permeados de relatos comumente propagados. O intuito é chamar a atenção para os crimes de ódio motivados pela sexualidade. O impacto de ver um conhecido “morrer” para viver, provocou a adesão de inúmeros indivíduos, e não apenas do público LGBT, mas também héteros envolvidos e sensibilizados com a questão.
Chocante e perturbador ver os índices de mortes aumentarem virtualmente através da campanha, porém, contabilizá-los em ambiente real é absurdo e a sociedade padece de políticas públicas voltadas para a sua proteção.
A campanha segue em 2016 e a página no Facebook já ultrapassa 11 mil adeptos. Juntos somos mais fortes.
Homofobia mata, liberte-se!

E se fosse eu?

Um comentário:

  1. Muito bom abordar esse tema, muito necessário nos dias de hoje. Parabéns

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