quinta-feira, 17 de julho de 2014

A religião como pretexto e a disseminação do ódio

Em poucas palavras, a homofobia representa ódio ou aversão aos homossexuais – que podem ser expressos através de palavras, gestos e agressões verbais e físicas. Muitas pessoas baseiam seus comportamentos homofóbicos em crenças religiosas e/ou pessoais.

Todo discurso que promova ódio contra uma determinada classe ou conjunto de pessoas deve ser condenado. Isso não tipifica, entretanto, uma censura aos discursos religiosos. O que condenamos são atitudes semelhantes à adotada pela Igreja Batista de Westboro.

A Igreja em questão, que afirma seguir princípios calvinistas, fica localizada na região de Topeka, no Kansas, EUA. A congregação ficou famosa por seus “protestos” contra grupos como os homossexuais, os militares, os judeus e os católicos. As ações da igreja contra os homossexuais ocorrem em casamentos, paradas gay ou em qualquer lugar ou ocasião que lhes pareça conveniente e, geralmente, envolvem placas e gritos de guerra que afirmam como Deus odeia os gays.


Fred Phelps, fundador da igreja que morreu no início deste ano, declarou que “o casamento entre pessoas do mesmo sexo – seja ele civil ou de qualquer outra forma – é o soco final no rosto de nosso Deus Todo-Poderoso”. Atitudes como essas não podem ser chamadas de liberdade de expressão ou de culto: elas são danosas, cruéis e ferem a diversidade humana.

Veja fotos de protestos da igreja – e de algumas reações fantásticas – abaixo:






A única coisa que nós podemos alimentar é esperança. Esperança por um mundo melhor, por um amanhã melhor, esperança por um lugar melhor para o qual possamos ir se as pressões dentro de casa forem muito grandes para suportar. Esperança de que tudo ficará bem. Sem esperança, não apenas os gays, mas também os negros, os idosos, os deficientes – todos nós – iremos desistir. (Harvey Milk)

Marcelo Lima.

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