(Fonte: Diálogo Político) |
Em época de Copa do Mundo, o esporte está em total
evidência no mundo. E como o assunto da diversidade sexual está sempre em pauta
nos dias atuais, a jornalista e alta comissária de Direitos Humanos da ONU,
Navi Pillay, disse: "Encorajo
os jogadores e esportistas que disputarão a Copa a declararem sua orientação
sexual sem medo", visando usar essa conduta como exemplo para o enfretamento à homofobia.
Em 2013
muitos atletas revelaram sua homossexualidade, como, por exemplo: Orlando Cruz,
lutador de boxe; Lili e Larissa, jogadoras de vôlei de praia - e casadas; Tom
Daley, do salto ornamental; Jason Collins, jogador de basquete; e Kevin Grayson,
jogador de futebol americano. Essa atitude dos atletas reflete totalmente o
avanço na conscientização e aceitação do homossexual na sociedade, portanto,
como em todos os âmbitos, o esporte também acompanha esse processo.
Dois casos
emblemáticos no Brasil são os que ocorreram – e ocorrem – com o jogador de
futebol Richarlyson, e o jogador de volêi Michael. Principalmente com
Richarlyson, já que é jogador de futebol, e o esporte é considerado de “cabra
macho”, os casos de xingamentos denegrindo sua possível – o jogador afirma ser heterossexual – homossexualidade são recorrentes, e nem sempre
ganham a mídia, mas repercutem nas redes sociais. Já no caso do jogador de vôlei,
enquanto atuava no clube Vôlei Futuro, houve uma atitude lamentável da torcida do Cruzeiro, que gritou: “Viado! Viado!”, no momento em que o meio de rede
preparava o saque.
Não existem
esportes de homem ou de mulher, existem apenas modalidades específicas para
cada gênero. Os atletas devem ser julgados por suas habilidades, técnicas,
condutas esportivas, até por suas atitudes extra área de atuação, mas não por
sua sexualidade. Assim como a diversidade na modalidade dos esportes, também
devemos ser receptivos à diversidade na sexualidade de quem os pratica.
Cógenes Lira
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