sexta-feira, 3 de junho de 2016

Azul é a cor mais quente e a descoberta da sexualidade

Por Daiane Lima

Azul é a cor mais quente é um filme francês, dirigido por Abdellatif Kechiche e lançado em 2013. A trama conta a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente de 17 anos que está descobrindo sua sexualidade.
Adèle cursa o ensino médio e tem seus amigos na escola. Uma vida comum de uma estudante. Volta pra casa todos os dias depois das aulas e janta com seus pais. Em meio a isso, Thomas (Jérémie Laheurte), um garoto da escola começa a se interessar por Adèle.
Alertada e influenciada por suas amigas, ela tenta um relacionamento com o rapaz. Não dá certo, pois a garota sente que lhe falta algo.
Um certo dia, caminhando na rua, Adèle vê uma mulher de cabelo curto e azul e se sente atraída pela figura. É Emma (Léa Seydoux), lésbica e estudante de Belas Artes. Ela volta a encontrá-la em um bar gay, onde as duas conversam.

A partir disso, Adèle vai se envolvendo com Emma e descobrindo o amor por uma mulher. As duas vivem momentos de felicidade indo a parques e museus. Elas enfrentam também o preconceito quando, num dia, Emma aparece na escola de Adèle, e a reação das amigas da garota é negativa. Adèle é confrontada, acusada de ser lésbica, mas ela nega de forma enfática. A garota esconde seu sentimento por conta do preconceito das próprias amigas.
Mesmo assim, Adèle e Emma desenvolvem um relacionamento que dura vários anos. As duas moram juntas e vivem de forma tranquila até que por conta de uma traição o relacionamento acaba.
Azul é a cor mais quente demonstra sensibilidade ao abordar a descoberta da sexualidade, as incertezas e os sentimentos. É importante porque em algumas partes demonstra o preconceito contra lésbicas, mas também é essencial, pois naturaliza o amor vivido por duas mulheres. 

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