Por Daiane Lima
Azul é a cor mais quente é
um filme francês, dirigido por Abdellatif Kechiche e lançado em 2013. A trama
conta a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma adolescente de 17 anos que
está descobrindo sua sexualidade.
Adèle
cursa o ensino médio e tem seus amigos na escola. Uma vida comum de uma
estudante. Volta pra casa todos os dias depois das aulas e janta com seus pais.
Em meio a isso, Thomas (Jérémie Laheurte), um garoto da escola começa a se
interessar por Adèle.
Alertada
e influenciada por suas amigas, ela tenta um relacionamento com o rapaz. Não dá
certo, pois a garota sente que lhe falta algo.
Um
certo dia, caminhando na rua, Adèle vê uma mulher de cabelo curto e azul e se
sente atraída pela figura. É Emma (Léa Seydoux), lésbica e estudante de Belas
Artes. Ela volta a encontrá-la em um bar gay, onde as duas conversam.
A
partir disso, Adèle vai se envolvendo com Emma e descobrindo o amor por uma mulher.
As duas vivem momentos de felicidade indo a parques e museus. Elas enfrentam
também o preconceito quando, num dia, Emma aparece na escola de Adèle, e a
reação das amigas da garota é negativa. Adèle é confrontada, acusada de ser
lésbica, mas ela nega de forma enfática. A garota esconde seu sentimento por
conta do preconceito das próprias amigas.
Mesmo
assim, Adèle e Emma desenvolvem um relacionamento que dura vários anos. As duas
moram juntas e vivem de forma tranquila até que por conta de uma traição o
relacionamento acaba.
Azul é a cor mais quente
demonstra sensibilidade ao abordar a descoberta da sexualidade, as incertezas e
os sentimentos. É importante porque em algumas partes demonstra o preconceito
contra lésbicas, mas também é essencial, pois naturaliza o amor vivido por duas
mulheres.
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