Descrição para cegos: Lindinha (Personagem nas meninas superpoderosas) brincando com um unicórnio . |
Por Cy Baptista
Durante
a infância, somos ensinadas a seguir algumas regras de acordo com nosso gênero.
O ambiente escolar é um dos espaços que poderiam debater o tema. Porém, as
barreiras sociais têm impedido a discussão. Observa-se que a ideologia de
gênero é proibida nas escolas, multiplicando estereótipos e preconceitos.
Por
outro lado, o cinema de animação tem sido um caminho para promover a igualdade,
com produções sobre a diversidade sexual e de gênero. Um bom exemplo é a série
de desenho animado The Powerpuff Girls,
ou As Meninas Superpoderosas. O desenho
foi relançado este ano no Brasil e suas personagens desafiam os padrões
tradicionais femininos.
No
episódio Horn, Sweet Horn,
ou Chifre, Doce Chifre, os produtores
apresentam a temática da transição de identidade. Uma das meninas
superpoderosas, a Lindinha, conhece um pônei trans Donny. Ele deseja ser um
unicórnio e usa um chifre falso na cabeça. Preocupada com o novo amigo,
Lindinha sugere a ele um procedimento para que seu corpo possa refletir a sua
identidade.
Com
esse debate, a animação nutre o respeito aos transgêneros. O desenho também
permite uma reflexão sobre quem somos e quem desejamos ser. Outro ponto
importante é o final do episódio. Surge na tela um coração animado com as cores
da bandeira trans e dentro dele unicórnios, símbolo LGBT.
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