segunda-feira, 27 de junho de 2016

Animação e diversidade para crianças

Descrição para cegos: Lindinha (Personagem nas meninas superpoderosas) brincando com  um unicórnio .  

Por Cy Baptista

Durante a infância, somos ensinadas a seguir algumas regras de acordo com nosso gênero. O ambiente escolar é um dos espaços que poderiam debater o tema. Porém, as barreiras sociais têm impedido a discussão. Observa-se que a ideologia de gênero é proibida nas escolas, multiplicando estereótipos e preconceitos.
Por outro lado, o cinema de animação tem sido um caminho para promover a igualdade, com produções sobre a diversidade sexual e de gênero. Um bom exemplo é a série de desenho animado The Powerpuff Girls, ou As Meninas Superpoderosas. O desenho foi relançado este ano no Brasil e suas personagens desafiam os padrões tradicionais femininos.

No episódio Horn, Sweet Horn, ou Chifre, Doce Chifre, os produtores apresentam a temática da transição de identidade. Uma das meninas superpoderosas, a Lindinha, conhece um pônei trans Donny. Ele deseja ser um unicórnio e usa um chifre falso na cabeça. Preocupada com o novo amigo, Lindinha sugere a ele um procedimento para que seu corpo possa refletir a sua identidade.
Com esse debate, a animação nutre o respeito aos transgêneros. O desenho também permite uma reflexão sobre quem somos e quem desejamos ser. Outro ponto importante é o final do episódio. Surge na tela um coração animado com as cores da bandeira trans e dentro dele unicórnios, símbolo LGBT.

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