Descrição para cegos: Cartaz do filme mostra as mães e o pai na parte superior e cena de refeição com toda família na parte inferior |
Por Laianna Janu
Nesta semana da visibilidade lésbica trazemos a resenha de um longa de Lisa Cholodenko.
O filme “Minhas Mães e Meu Pai”,
com título original “The Kids Are All Right” (as crianças estão bem), lançado
em 2010, narra a história de Nic (Annette
Bening) e Jules (Julianne Moore),
um casal de lésbicas juntas há quase 20 anos que conceberam dois filhos por
inseminação artificial.
A trama inicia quando Laser (Josh
Hutcherson), o filho mais novo, pede para sua irmã Joni (Mia Wasikowska) maior de idade
contatar a clínica onde eles nasceram a fim de encontrar o pai provedor. É aí
que surge Paul (Mark Ruffalo) e
tudo muda, já que ele começa a fazer parte do dia a dia da família.
O filme começa em tom de comédia, mas a partir da entrada deste novo
personagem o longa assume um papel mais dramático, contando de maneira rica,
bem construída e não esteriotipada a relação de uma família que passa por
problemas assim como qualquer outra composta por pai e mãe. Toda construção da
história salienta o aspecto de normalidade - deslegitimada pela sociedade - no
convívio desta casa que, “por acaso”, tem duas mães.
Com a leveza de um de cinema independente, “Minhas
Mães e Meu Pai” foi indicado ao Oscar em quatro
categorias e premiado no Globo de
Ouro como melhor filme e melhor atriz de comédia/musical para Annette Bening, além de outros festivais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será publicado em breve.