sábado, 27 de agosto de 2016

Minhas Mães e Meu Pai

Descrição para cegos: Cartaz do filme mostra as mães e o pai na parte superior e cena de refeição com toda família na parte inferior

Por Laianna Janu

Nesta semana da visibilidade lésbica trazemos a resenha de um longa de Lisa Cholodenko. O filme “Minhas Mães e Meu Pai”, com título original “The Kids Are All Right” (as crianças estão bem), lançado em 2010, narra a história de Nic (Annette Bening) e Jules (Julianne Moore), um casal de lésbicas juntas há quase 20 anos que conceberam dois filhos por inseminação artificial.


A trama inicia quando Laser (Josh Hutcherson), o filho mais novo, pede para sua irmã Joni (Mia Wasikowska) maior de idade contatar a clínica onde eles nasceram a fim de encontrar o pai provedor. É aí que surge Paul (Mark Ruffalo) e tudo muda, já que ele começa a fazer parte do dia a dia da família.
O filme começa em tom de comédia, mas a partir da entrada deste novo personagem o longa assume um papel mais dramático, contando de maneira rica, bem construída e não esteriotipada a relação de uma família que passa por problemas assim como qualquer outra composta por pai e mãe. Toda construção da história salienta o aspecto de normalidade - deslegitimada pela sociedade - no convívio desta casa que, “por acaso”, tem duas mães.
 Com a leveza de um de cinema independente, “Minhas Mães e Meu Pai” foi indicado ao Oscar em quatro categorias e premiado no Globo de Ouro como melhor filme e melhor atriz de comédia/musical para Annette Bening, além de outros festivais.

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