Descrição para cegos: Cartaz do filme mostra o perfil da personagem |
Por Robson Martins
Lançado
no dia 15 de abril, no Rio de Janeiro, o documentário Meu Nome é Jacque, dirigido por Angela Zoé, retrata a trajetória de
Jacqueline Rocha Côrtes (Jacque), uma mulher transexual, portadora do vírus HIV
há 22 anos e ex-funcionária do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre
HIV/AIDS (Unaids). Ela foi professora de inglês, funcionária do Departamento de
DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde e ativista em
ONG’s.
Em um trecho do documentário,
Jacque afirma que “a partir do momento que uma pessoa como você, vivendo com
AIDS, com a transexualidade, está no Governo, em uma área de cooperação
internacional, só a sua presença em uma reunião, por exemplo, já é uma quebra
de paradigma”.
Hoje,
aos 56 anos, casada com Vitor Côrtes e mãe de dois filhos (Gilson e Luara), ela
se mostra orgulhosa quanto ao processo de adoção e o exercício da maternidade.
O
documentário traz a trajetória de Jacque em busca da construção da sua
identidade de gênero e a luta contra os preconceitos enfrentados nesse caminho.
Os depoimentos, carregados de emoção, de amigos e principalmente de sua
família, à qual ela sempre se refere como base essencial no processo de sua
identificação, demonstram a importância do apoio afetivo para os transexuais. Meu Nome é Jacque transmite verdade,
honestidade e respeito.
Assista ao
trailer do documentário:
Que orgulho de tu, Robson Martins.Sucesso
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