quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Meu nome é Jacque

Descrição para cegos:
Cartaz do filme mostra o perfil da personagem

Por Robson Martins

Lançado no dia 15 de abril, no Rio de Janeiro, o documentário Meu Nome é Jacque, dirigido por Angela Zoé, retrata a trajetória de Jacqueline Rocha Côrtes (Jacque), uma mulher transexual, portadora do vírus HIV há 22 anos e ex-funcionária do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids). Ela foi professora de inglês, funcionária do Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde e ativista em ONG’s.
Em um trecho do documentário, Jacque afirma que “a partir do momento que uma pessoa como você, vivendo com AIDS, com a transexualidade, está no Governo, em uma área de cooperação internacional, só a sua presença em uma reunião, por exemplo, já é uma quebra de paradigma”.
Hoje, aos 56 anos, casada com Vitor Côrtes e mãe de dois filhos (Gilson e Luara), ela se mostra orgulhosa quanto ao processo de adoção e o exercício da maternidade.
O documentário traz a trajetória de Jacque em busca da construção da sua identidade de gênero e a luta contra os preconceitos enfrentados nesse caminho. Os depoimentos, carregados de emoção, de amigos e principalmente de sua família, à qual ela sempre se refere como base essencial no processo de sua identificação, demonstram a importância do apoio afetivo para os transexuais. Meu Nome é Jacque transmite verdade, honestidade e respeito.

Assista ao trailer do documentário:

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