Fonte: NewOrderMania
Intolerância Sexual é
um termo que se refere ao conjunto de ações e ideias que privilegiam entes de
determinado gênero (ou orientação sexual) em detrimento dos entes de
outro gênero (ou orientação sexual). Em resumo, digamos que é a repulsa e o
desrespeito a diferentes formas de expressão sexual e amorosa.
Mesmo com o crescimento da conscientização sexual, no Brasil foram
assassinados 312 gays, lésbicas ou travestis em 2013, segundo a organização Grupo
Gay da Bahia (GGB). Com esses números, o país tornou-se o lugar onde mais
ocorrem assassinatos de homossexuais. Isso, de certa forma, reflete a
intolerância sexual que a diversidade enfrenta.
Pesquisa publicada em março deste ano pelo Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), revela que 59%
afirmaram que ficam desconfortáveis ao ver um beijo gay em público. Entretanto,
a metade concorda que os casais homossexuais devem ter direitos idênticos aos
héteros. É aquele famoso paradoxo do “não tenho preconceito, mas não quero
perto de mim”.
Os mais jovens mostram – através de pesquisas, opiniões em
redes sociais, entre outros – serem mais tolerantes sexualmente, respeitando a
homossexualidade bem mais que os mais velhos. A criminalização da homofobia,
novas práticas educativas e o engajamento político seriam ótimas alternativas
para o enfretamento desta problemática no país.
O fenômeno de atribuir a intolerância sexual aos outros sem
reconhecer a própria é comum, e até esperado, tendo em vista que, por definição,
a atitude preconceituosa é politicamente incorreta. Porém, não devemos agredir,
ridicularizar e inferiorizar um ser humano apenas por não fazer parte do mesmo
“grupo”. Respeitar é essencial. E começa por você!
Até a próxima!
Cógenes Lira
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O número de homicídios em 2013 de LGBT em nada tem relação com a intolerância. Em 2012, mais de 50 mil pessoas foram assassinadas. Quantas dessas pessoas eram LGBT? Quantas eram hétero? Pois bem. O número de LGBT que foram assassinadas tem relação com o aumento da violência em geral, não com o preconceito em si, que ainda existe, mas é muito menor do que o veiculado pela mídia. A cada dia a aceitação aos homossexuais cresce, mas se colocar sempre na posição de vítima pode contribuir para a desaceleração dessa crescente aceitação.
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