Em
sua definição mais simples, diversidade sexual se refere às diversas faces que
a sexualidade humana pode apresentar. Longe de ser um fenômeno recente,
práticas e manifestações homossexuais e bissexuais remontam às raízes da
humanidade - na Grécia Antiga, por exemplo, a relação entre indivíduos do mesmo
sexo era considerada, em diversas situações, como uma espécie de ritual de
passagem para a vida adulta.
Ao
contrário do que muitos pensam, diversidade sexual não se refere apenas à
prática sexual, mas envolve também os costumes, as emoções, a cultura e as
formas de expressão dos indivíduos. Dessa forma, a sexualidade humana possui
três aspectos – a orientação sexual, o sexo biológico e a
identidade de gênero. Em nosso blog, trataremos de questões relativas à
orientação sexual.
Uma
das ferramentas mais utilizadas para compreender a variação da sexualidade é a
Escada de Kinsey. Desenvolvida pelo biólogo Alfred Kinsey e apresentada
inicialmente em 1948, a escala apresenta a variabilidade do comportamento
sexual humano, que vai do exclusivamente heterossexual ao assexuado. O modelo
foi criticado por não cobrir inteiramente todos os aspectos; contudo, é utilizado até hoje em pesquisas na
área.
A escala de Kinsey. Fonte: Colar de Carolina |
Muitas
outras teorias foram desenvolvidas sobre o assunto, que é complexo e cercado de
controvérsias. O que é um consenso, entretanto, é que variações da
heterossexualidade não são “anormais” e não indicam desvios de conduta ou
saúde. Portanto, estudos sobre o assunto são importantes e cada vez mais
necessários para elucidar o preconceito e a ignorância que grande parte da
sociedade ainda alimenta. Quando todos entenderem que somos todos iguais, mas
diversos, viveremos numa sociedade mais justa e igualitária.
Até
a próxima!
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