Sem dúvidas estamos
vivendo um período de grande aceitação e adaptação no que diz respeito à
existência da Diversidade Sexual no Brasil. Nem nos anos 70, com todos aqueles
hippies gritando em favor da liberdade sexual, nosso país chegou a experimentar
um período em que houve tanta quebra de paradigmas nesse aspecto.
Fonte: Univesp
O Brasil, por ser
colônia de Portugal, recebeu grande influência da sociedade europeia, incluindo,
sobretudo, suas perspectivas religiosas. Ainda depois de ser um país
independente tomou os moldes administrativos portugueses e estabeleceu uma
parceria crucial entre a Igreja e o Estado, o que trouxe consequências
culturais que ficaram arraigadas no modo de pensar do cidadão brasileiro.
O chamado padrão
comportamental da sociedade brasileira foi baseado no que a Igreja Católica
considerava certo. A existência de uma orientação sexual que estivesse fora da
heterossexualidade era, portanto, considerada algo pagão e fora da lei e, mesmo
com a separação que ocorreu entre o Estado e a Igreja no final do século XIX
essa ideia passou a ser o regimento de famílias tradicionais que vigora até os
dias de hoje.
A desconstrução do
ponto de vista brasileiro sobre a Diversidade Sexual, apesar de tudo, tem
acontecido. Movimentos militantes que lutam em favor desses direitos são cada
vez mais numerosos e fortes. A própria Igreja Católica, em sua essência, tem se
posicionado de forma mais amena e podemos enxergar que um futuro diferente está
por vir. Basta somente que se descubra um ponto de equilíbrio entre o
liberalismo e o tradicionalismo, para que, assim, o povo brasileiro possa se
aconchegar em seu país de forma que cada cidadão se sinta parte fundamental
desta sociedade.
E que venha o futuro!
Eunice Cabral
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